
Não é segredo para ninguém que as mudanças climáticas estão acontecendo a todo vapor e que estamos passando por eras mais quentes na história da humanidade. Ao longo de anos de estudo e empenho na área ambiental tentando entender o que os órgãos reguladores mundiais estão realizando, tive contato com a mais atual pratica de sustentabilidade os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Ao ler este artigo, pense em como as metas podem nos ajudar a encontrar soluções para a mudança climática.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são 17 metas estabelecidas pelas Nações Unidas, incluindo acabar com a pobreza, reduzir a desigualdade e enfrentar as mudanças climáticas. As metas estão todas interligadas porque somos uma espécie globalizada vivendo em um planeta. Por exemplo, espera-se que a mudança climática tenha seus maiores impactos nas comunidades mais pobres e vulneráveis.
Os objetivos e metas não são juridicamente vinculantes, mas estão sendo implementados em politicas de nível nacional, e muitas empresas e comunidades estão respondendo positivamente a elas.
Como a Mudança Climática se relaciona com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?
A mudança climática não apenas ameaça o Sistema Terrestre, mas também pode prejudicar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O aumento do nível do mar inundará cidades e resultará em migração. O aquecimento global aumenta a ameaça de espécies invasoras de pragas para a agricultura e a disseminação de doenças. A acidificação dos oceanos ameaça a saúde dos recifes de corais e pode comprometer as pescarias que dependem deles.A mudança climática já está afetando a saúde pública, a segurança alimentar e hídrica, a migração, a paz e a segurança. A mudança climática, deixada sem controle, reverterá os ganhos de desenvolvimento que fizemos ao longo das últimas décadas e impossibilitará novos ganhos.
Para poder identificar soluções viáveis para ameaças ambientais globais, primeiro precisamos entender a natureza dessas ameaças. Se você estiver familiarizado com a ciência básica da Mudança Climática, sinta-se à vontade para pular este passo.A Terra é cercada por uma fina camada de gases - a atmosfera - que impede que uma parte da energia térmica da Terra irradie para o espaço e a envie de volta à superfície. Portanto, a atmosfera age como um cobertor ao aprisionar energia térmica. Os chamados "gases do efeito estufa", como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o vapor de água, desempenham um papel fundamental na manutenção desse cobertor. Sem isso, a Terra seria de cerca de -18˚C! O problema é que a atividade humana está produzindo gases de efeito estufa. Grande parte de nossa vida cotidiana envolve a queima de combustíveis fósseis, que liberaram dióxido de carbono na atmosfera, tornando o cobertor mais espesso. Isso resulta em aquecimento global.
A mudança climática é mais do que apenas o aquecimento global. Cerca de um terço das nossas emissões de dióxido de carbono são absorvidas pelos oceanos, onde reagem com a água do mar para formar um ácido fraco. Isso resulta na acidificação do oceano, uma diminuição do pH do oceano. Além disso, os oceanos estão se tornando mais quentes à medida que absorvem grande parte da energia extra que está sendo retida pela atmosfera. Este calor extra inicialmente vai para a superfície do oceano, onde, por exemplo, pode fornecer mais energia para os furacões, tornando essas tempestades mais ferozes. A acidez e o calor extra também estão lentamente sendo misturados no fundo do oceano, com implicações preocupantes para os ecossistemas e habitats sobre os quais sabemos muito pouco, como os recifes de coral do fundo do mar.De volta à terra, a mudança climática está começando a mudar os padrões de precipitação (chuva ou queda de neve). Uma atmosfera mais quente contém mais umidade e eventos extremos de precipitação estão se tornando mais freqüentes em algumas regiões. Além disso, o derretimento do gelo marinho que circunda a Groenlândia significa que mais umidade pode ser captada e transportada para o centro da camada de gelo da Groenlândia e depositada como neve lá. No entanto, outras regiões terrestres estão ficando mais secas graças ao aquecimento e às mudanças na circulação atmosférica. Por exemplo, secas severas atingiram a Amazônia floresta tropical - em 2005, 2010 e novamente em 2015/6. O Mediterrâneo também está sofrendo com o agravamento das secas.Todas as partes do mundo serão afetadas de alguma forma pelas mudanças climáticas. O Ártico é um dos lugares de aquecimento mais rápido e a cobertura de gelo marinho está diminuindo ano após ano. As geleiras do manto de gelo da Groenlândia e da península Antártica estão acelerando e recuando a taxas nunca antes vistas. A expansão do deserto está afetando a terra agrícola na África. Até o final deste século, a elevação do nível do mar ameaçará centenas de milhões de pessoas em cidades e países de baixa altitude, incluindo Bangladesh, Bangcoc e Nova York. Se você acha que não vai acontecer em breve, lembre-se dos eventos do furacão Sandy, quando grande parte de Manhattan foi inundada por esse evento extremo.
Temperaturas médias em todo o mundo estão em um recorde de alta, e tem sido assim por vários anos. Elas são impulsionadas predominantemente pelo aumento das concentrações de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono, que resultam do nosso uso contínuo de combustíveis fósseis, precisamos concentrar nossos esforços para a redução dos impactos ambientais o mais rápido possível e enquanto não reduzirmos as emissões de gases do efeito estufa, podemos esperar tendências de alta nas temperaturas médias globais.
Estima-se que o Brasil produza, a cada 24 horas, 240 mil toneladas de lixo. O dado mais alarmante é que nos últimos 20 anos, dobrou a quantidade de lixo gerado por pessoa. São números impressionantes, que refletem o quanto o ser humano precisa reciclar a si próprio, reformando seus hábitos, suas atitudes e sua visão de mundo, tendo em vista a perenidade do planeta e da própria espécie.
Promover mudanças de hábitos não é fácil, é um desafio cotidiano. É extremamente importante que as pessoas se conscientizem do uso racional de agua, energia e que também repensem sobre o consumo de produtos pois a geração dos resíduos são inevitáveis.
Alternativas Sustentáveis
O Programa Aterro Zero tem como princípio a destinação ambientalmente adequada e sustentável de todos os resíduos e rejeitos, evitando ao máximo o envio para Aterros Sanitários. Por meio da reciclagem dos materiais em matérias-primas secundárias ou em combustíveis para energia renovável.
Combustível Derivada de Resíduos - CDR nada mais é do que a utilização de resíduos como combustível para geração de energia. Através da nossa política de buscar sempre soluções para o reaproveitamento e reciclagem dos resíduos, nós adotamos os procedimentos gerenciais e operações específicas com o propósito de valorizar resíduos, buscando sempre a melhor solução ambiental, transformando-os em matéria-prima para fonte de energia renovável.
O nosso processo conta com a seleção de resíduos com alto teor calorífico que podem ser reaproveitados como combustíveis, como resíduos sólidos não perigosos, classe II, sempre atendendo às especificações de nossos clientes.
É considerada uma produção limpa pois a matéria-prima provém de resíduos, e este combustível é geralmente utilizado para geração de calor em fornos industriais e fornalhas de siderúrgicas, metalúrgicas além do setor papeleiro ou cerâmico. Para a produção de CDR são separados os resíduos não valorizáveis resultantes da triagem de resíduos industriais e resíduos de construção e demolição, os quais antigamente tinham como destino final os aterros industriais.
A Recuperação Energética é hoje uma realidade e uma alternativa concreta para a destinação dos resíduos sólidos urbanos em várias localidades. A tecnologia transforma o resíduo urbano em energia elétrica e térmica por um processo amplamente utilizado ao redor do mundo, pois aproveita o alto poder calorífico contido nos resíduos sólidos para uso como combustível. Além de estar expressamente prevista nas disposições da PNRS como uma das alternativas de destinação ambientalmente adequada de resíduos, a recuperação energética pode trazer alguns resultados adicionais quando colocada em prática:
• É uma das soluções para a destinação final dos resíduos urbanos não recicláveis recomendada pelo IPCC/ONU;
• Reduz a emissão de gases do efeito estufa (GEE) dos aterros sanitários.
• Possibilita a recuperação energética mais eficiente dos resíduos urbanos que estariam inutilizados ou sub-utilizados;
• Substitui fontes fósseis de energia, com vistas à otimização de recursos naturais;
• Exige menor área para sua implantação, pode ser instalada próxima aos centros urbanos, o que implica em redução dos custos de coleta e transporte dos resíduos.
A Recuperação Energética é sem sombra de dúvidas uma das principais alternativas no gerenciamento dos resíduos urbanos e industriais. Países que adotaram esse processo, além de criar novas matrizes energéticas, conseguiram reduzir substancialmente o volume de seus resíduos sólidos, esse, um benefício incalculável para as cidades com problema de espaço.
“A cada uma tonelada de CDR é reduzimos 1,2 toneladas de emissão de CO2, contando tanto a parte de substituição do combustível em si, mas também o que eu deixo de enviar para o aterro, que tem a emissão do gás metano”.
No dicionário da língua portuguesa, a palavra “lixo” aparece como qualquer coisa sem valor ou utilidade, porém com a chegada da legislação SMA n°38 em 2018, que permite o licenciamento e a operação do processamento do lixo em combustíveis, este conceito passa a ser antiquado e o que para muitos era considerado sem valor agora serão realizados reaproveitamento e ganhos ambientais extremamente importante para nosso planeta.
Acreditamos que nos próximos 5 anos nossos processos estarão enraizados na sociedade e na cultura de uma nova alternativa sustentável para tratamento do lixo, reduzindo significativamente as emissões de gases do efeito estuda causadas pelo lixo nos aterros.

Outro grande passo para reduzir o envio de CO2 na atmosfera é o Outsourcing de Biovapor, a empresa preocupa-se apenas com o pagamento de consumo mensal do Biovapor, enquanto todo o projeto, execução, operação e manutenção fica por conta da Salmeron. Ou seja, todos os custos e investimentos são 100% nossos.
Com a adoção da energia limpa a partir da biomassa, é possível ter uma economia mensal no custo com o consumo de energia e obter um perfil mais competitivo e sustentável.
Sobre a Salmeron:
Atuamos a mais de 40 anos no segmento de gestão de resíduos e reciclagem. Somos reconhecidos pelo pioneirismo na reciclagem energética, certificados pelo FSC e pelas ISO 14.001 e ISO 9001 para o mercado de energia limpa e sustentável e pelo amplo investimento em melhorias e inovações no serviço de Gestão Total de Resíduos (coleta, tratamento, reciclagem, recuperação, armazenamento, descaracterização, valorização e comercialização de diversos tipos de resíduos). Somos licenciados pelos órgãos competentes (CETESB, INEA, SEMAD, IAP).
Entre em contato conosco para ser um parceiro de sucesso na Geração de Energia Renovável.